quarta-feira, 4 de julho de 2007

Eles...




Ela estava triste.

Os seu olhos choravam.




Porquê?

Vivia com meio coração.


A outra metade?

Ficava para trás no dia em que se vinha embora.




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Eles namoram, ele vive na Vila Paraíso, ela léguas de distância.



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Ela sabe que estão juntos.


Estejam onde estiverem...


Mas as saudades pesam, e são tão grandes como quando se sabe que não irá haver uma próxima vez.

Os pensamentos dela perdem-se, já não existe nada, só nuvens e o rosto dele.

Tão perto, mas tão longe.

Uma dança, um beijo roubado, noites mágicas.

Dói... A distância.


Quantos mais os momentos vividos, maior a saudade. Quanto mais o tempo passado juntos, maior a dor.


A dor da distância, da ausência.


E quando ela se deitar, quem lhe irá dar um beijo de boa noite?
Quem a vai tapar durante a noite?
Quem lhe vai passar a mão pelo cabelo suave e aconchegá-la junto a si?

Se não for ele... Ela não deixa que seja mais ninguém.


"Porque depois de ti... Depois de ti não há nada!"

E são um do outro, sem poderem ser de mais ninguém.


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Deitada na cama, enquanto adormeçe, as lágrimas lavam-lhe o rosto. E a única coisa que a aqueçe, é o amor que os olhos dele lhe contaram, na última ida ao cinema, em que se olharam como nas primeiras vezes. O espaço e o tempo não existiam, e só existiam eles.


O eles, que a faz verdadeiramente feliz.



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(But, she's only happy in those days... Next to him.)